17 de setembro de 2012

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(...) Sou dessas malucas que espera pelo retorno de uma pessoa que não comprou passagem de volta. Dessas malucas que não aceita perder e sacia o sofrimento criando historinhas. Eu gostaria de viver uma realidade, sem você. Eu amo você, mas a minha vontade de parar com essa melancolia é maior. Você me lembra sofrimento. Seu abraço e o seu beijo são aconchegantes, mas tenho a idéia de horário quando me lembro deles. Eu não quero mais horário. Não quero mais data de chegada com data marcada para a partida.

Não quero desejo sem paixão, desejo sem amor (...) Não quero “eu te amei”. Não quero “eu beijei a Maria” (...) Não quero mais a sensação de que você é meu e de mais meia dúzia (...) Não quero sumiço e reaparecimento. Não quero frieza. Não quero beijo sem paixão.

Eu quero alguém que goste de mim de verdade. Um abraço e um beijo na hora que eu precisar e não com hora para acabar. Quero desejo com paixão. Desejo com amor. Ciúme gostoso e recíproco. Quero “eu te amo”. Quero “você é única” (...)

Eu só quero te esquecer e encontrar alguém que faça parte dos “Eu quero”, você se tornou a parte dos “Não quero”. Por mais que meu coração tente a cada dia me enganar e te transformar nos “quero” de maneira esquizofrênica, tá na cara, você não serve mais para mim (...)


(Fernanda Torkaski)



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